Os cães estão de volta à Casa Branca. E, pela primeira vez, um deles foi adoptado num canil
Major é o primeiro cão a mudar-se de um canil para a Casa Branca. Joe e Jill Biden adoptaram-no para fazer companhia a Champ, o outro pastor alemão que se junta a uma longa tradição de animais presidenciais.
Do canil para a Casa Branca: podia ser este o título da biografia de Major, um dos dois pastores alemães da família Biden que se preparam para invadir os relvados da residência oficial do Presidente norte-americano.
Depois de quatro anos de um Presidente que disse “não ter tempo para cães”, quebrando uma tradição centenária de “animais de companhia presidenciais”, volta a haver cães na Casa Branca, em Washington DC. E um deles também quebrou uma pequena barreira numas eleições repletas de grandes estreias: é a primeira vez que um cão resgatado de uma associação zoófila põe as patas na Casa Branca.
O Presidente eleito dos Estados Unidos da América adoptou Major em 2018, depois de a Delaware Humane Association partilhar a história de seis cachorros que foram entregues aos cuidados da associação. Major e os irmãos tinham entrado “em contacto com algo tóxico” na casa onde viviam e o dono não conseguia pagar os cuidados veterinários que precisavam para sobreviver, conta a associação numa publicação no Facebook, onde Joe Biden surge como novo tutor de Major.
Desde aí que o antigo senador do Delaware partilha algumas fotografias dos animais de companhia, que protagonizaram até alguns momentos da campanha presidencial, especialmente nas redes sociais. A família Biden acolheu o cachorro para fazer companhia a Champ, um pastor alemão que os acompanha desde que Biden assumiu o cargo de vice-presidente na administração Obama, em 2008 — e que, por isso, não é estranho à Casa Branca. Cabe-lhe a ele mostrar ao novo companheiro os cantos à casa onde já viveram dois cães de água portugueses. E para quem achou estranho um cão poder ter uma biografia, recordamos que Bo e Sunny chegaram a ter uma agenda oficial de eventos.