O meme de que a extrema-direita se apropriou deu um documentário

Feels Good Man, filme que valeu ao cineasta Arthur Jones um prémio de melhor realizador emergente no Festival de Sundance, conta a história do personagem Pepe the Frog e a forma como, contra a vontade do cartoonista Matt Furie, a Internet o transformou num símbolo da supremacia branca.

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Matt Furie era ainda apenas um jovem cartoonista quando, em 2005, escreveu as primeiras vinhetas de Boy’s Club. A banda desenhada destacava-se sobretudo pelo clássico “humor pós-faculdade”, cheio de “acid trips” e “toilet jokes”, típico de quem ainda não sabe muito bem o que fazer da vida. De certa forma, transpirava “aquela masculinidade em que podes estar de cuecas a cantar Shania Twain”, chega a sugerir uma amiga do criador, também ela uma artista visual.

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