Banca prepara saída de cinco mil trabalhadores no curto prazo

De 2011 a 2019, o sector bancário perdeu mais de 10 mil trabalhadores e encerrou perto de 2300 agências. Emagrecimento vai continuar nos próximos dois a três anos. Contratação de serviços externos está a aumentar.

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Associação Portuguesa de Bancos, liderada por Faria de Oliveira , divulga números sobre o sector Rui Gaudencio

Má gestão, quebra da actividade financeira, digitalização, novos concorrentes e, agora, a pandemia de covid-19. Estas são algumas das causas que estão na base do forte “emagrecimento” do sector bancário que, entre 2011 e 2019, perdeu mais de 10 mil trabalhadores e encerrou 2279 agências, segundo dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB). Mas o processo está longe de ter terminado e, entre os cortes já realizados ou a realizar em 2020 e nos próximos dois a três anos, a supressão de postos de trabalho deverá ascender a perto de cinco mil apenas nos bancos Montepio, BCP, Novo Banco, Caixa Geral de Depósitos e Santander, e em menor escala no BPI.

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