A ONU em tempo de pandemia
O que há de novo nesta crise pandémica é precisamente a falta de liderança americana e a ausência quase total do Conselho de Segurança da ONU.
1. Nem o facto de o secretário-geral da ONU ser um cidadão português fez com que a passagem do 75.º aniversário das Nações Unidas tenha tido particular destaque em Portugal. Com a atenção presa quase totalmente na pandemia e nas eleições americanas, com todas as suas implicações mundiais, o resto parece muitas vezes supérfluo. As celebrações do aniversário foram modestas, como seria de prever. Não houve engarrafamentos em Nova Iorque nem medidas de segurança extraordinárias. O enorme hemiciclo esteve praticamente vazio quando António Guterres fez a sua intervenção inicial. Foi o único. Os líderes não se deslocaram à sede da organização, enviando as suas intervenções em mensagens previamente gravadas.
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