Como está a pandemia para onde vou? Google Maps vai mostrar zonas mais afectadas por covid-19

O objectivo é ajudar as pessoas a decidir onde e como ir, mantendo a segurança.

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A informação deve chegar a 220 países e regiões nos próximos dias Russel Boyce/Reuters

Os utilizadores da aplicação Google Maps, o serviço de mapas da Google, vão passar a poder ver a taxa de casos de covid-19 por cada 100 mil habitantes nas zonas por onde se deslocam e a tendência para aumentarem ou diminuírem nos próximos dias. O objectivo é ajudar as pessoas a decidir onde ir, e como ir, mantendo a segurança.

A funcionalidade, anunciada esta quarta-feira, ainda não está disponível em Portugal, mas deverá ser lançada nos próximos dias nos 220 países e regiões suportados pelo Google Maps. Para a utilizar, bastará abrir a aplicação de mapas da Google, carregar no ícone de camadas (canto superior direito) e seleccionar “dados sobre covid-19”.

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A informação está organizada por cores Google

A informação está organizada por cores para realçar a densidade de novos casos numa área: zonas a cinza registaram menos de um caso por cada 100 mil habitantes nos últimos sete dias, enquanto zonas a vermelho escuro registaram mais de 40 casos por cada cem mil habitantes na última semana. Uma pequena seta (a subir ou a descer) indica a probabilidade dos casos aumentarem ou diminuirem no futuro próximo.

“Mais de mil milhões de pessoas usam o Google Maps para obter informação essencial para se deslocarem, particularmente durante a pandemia quando as preocupações com a saúde estão em primeiro lugar”, justifica Sujoy Banerjee, um dos responsáveis pelo projecto, num comunicado sobre a nova ferramenta. Os dados que vão aparecer nos mapas, explica, são os mesmos que já surgem no topo dos resultados do motor de busca da Google quando se pesquisa informação sobre covid-19 num dado país ou região. 

A equipa da Google diz que a informação é compilada a partir de “várias fontes de autoridade”, incluindo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, do jornal New York Times e da Wikipédia. “Estas fontes obtêm os dados de organizações de saúde públicas como a Organização Mundial de Saúde, instituições de saúde governamentais, hospitais, e agencias de saúde estatais e locais”, clarifica Banerjee. “Muitas destas fontes já são utilizadas para mostrar informação no nosso motor de busca.”

Não é a primeira vez que a Google oferece informação para ajudar a travar a propagação da covid-19. Em Abril, a empresa começou a publicar relatórios de mobilidade comunitária relativos a 131 países, incluindo Portugal, para informar os governos dos vários países a tomar decisões que ajudem a conter a propagação da covid-19 com base nos novos hábitos dos cidadãos.

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