Os IDLES deram um murro na mesa. E é um murro cheio de amor-próprio

Não escondem o que sentem e não gritam sem um propósito, convivem com as imperfeições e abraçam a diferença. Ultra Mono, o terceiro disco de estúdio dos IDLES, é um documento de aceitação pessoal e um álbum para tempos de revolução. E a revolução, conta o vocalista Joe Talbot ao Ípsilon, “só pode acontecer se estivermos todos unidos”.

Foto
Tom Ham

Quando, em vésperas da edição de Ultra Mono, o terceiro álbum de estúdio dos IDLES, ligamos ao vocalista Joe Talbot e lhe perguntamos como se sente, o músico lança apenas um hesitante “I’m... fine...”, seguido de um semi-riso nervoso que nem chega a sair completamente da garganta e de um prolongado suspiro. Dizemos nós aos nossos botões que, em 2020, será esta talvez a melhor (ou, pelo menos, a mais apropriada) resposta que podemos pedir.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção