Entre críticas e elogios, Braga continua a abrandar para os 30 km/h
A transformação da mobilidade em quatro urbanizações da cidade começou há um ano, e as opiniões dos moradores dividem-se: os aplausos à redução da velocidade e à maior segurança dos peões coabitam com queixas sobre redução de estacionamento, vias menos largas e trajectos mais longos para o automóvel. Mesmo entendendo as reclamações, o carro vai continuar a perder espaço para o peão, diz a câmara.
O cruzamento entre as ruas José da Cunha e Padre Freitas, agora pintado de vermelho e ladeado por quatro passadeiras alteadas, está no coração da urbanização de Montélios, em Braga: vêem-se blocos habitacionais com cinco a seis andares e uma sinalização nas ruas dissonante; há artérias com estacionamento bem sinalizado e passeios largos, munidos de guias para as pessoas invisuais e de rampas junto às passadeiras, e outras em que o desgaste dos passeios é evidente. “Algumas partes foram intervencionadas e outras não. Espero que haja uma segunda fase para requalificar a zona mais antiga do loteamento. É a que está mais degradada”, diz ao PÚBLICO o presidente da União de Freguesias de Real, Dume e Semelhe, Francisco Silva.
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