Até há meia dúzia de anos, gozava de uma reputação invejável. Além de dirigir o ramo português da União Internacional dos Advogados, tinha montado escritório no topo de uma das torres das Amoreiras, tinha representação em vários países e uma carteira de clientes que, apesar de pecar por escassa, representava uma área de negócio florescente: os investimentos imobiliários de cidadãos estrangeiros para aquisição de “vistos gold”.
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