A música e a arte de rua tomaram um café em Figueiró dos Vinhos

A compositora Surma e a muralista Tamara Alves cruzaram universos na residência artística do Fazunchar, festival comunitário de valorização do território que, à segunda edição, voltou a encher a vila leiriense de arte durante nove dias.

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Performance de Surma ao lado do mural de Tamara Alves Sérgio Azenha

Os loops atmosféricos de xilofone que saltam do órgão de Débora Umbelino esbarram nas paredes da Travessa do Jasmineiro antes de fazerem a sua rota ascendente rumo ao céu estrelado de Figueiró dos Vinhos. Do seu lado esquerdo, uma luz roxa ilumina o rosto e os cabelos da artista visual Tamara Alves, que vai passando com pressa e rigor os seus pincéis pelo preenchido muro. A criadora está a imprimir acabamentos à sua mais recente intervenção no espaço público, a mesma que inspirou as aventureiras paisagens sonoras com que Débora – ou Surma, como é conhecido o seu projecto que viaja entre a música electrónica e a art pop – a acompanha na sua performance ao vivo.

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