Neste novo festival de ópera até cabem raves
Começa esta sexta-feira o OperaFest, um novo festival de ópera ao ar livre, com a estreia de Tosca de Puccini. A soprano e directora artística do festival, Catarina Molder, fala-nos de um festival com a vibração dos festivais de rock, para renovar o público e dinamizar o panorama operático, em que identifica uma crise aguda.
O belo e pacato jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, acolhe esta sexta-feira à noite uma enorme tragédia. Amor, poder, ciúme, traição, crime — é a Tosca, de Giacomo Puccini, uma ópera com todos os ingredientes de um thriller político e psicológico e que abre, às 21h30, o OperaFest. Fomos falar com Catarina Molder, soprano e directora artística deste novo festival de ópera em Lisboa, para saber com que linhas ele se cose e quais os seus grandes objectivos. “A ideia deste festival surgiu há mais de cinco anos”, começa por dizer Catarina Molder. “Porquê OperaFest? Porque eu queria trazer o entusiasmo e aquela loucura, aquela frescura, aquela vibração dos mais novos nos festivais de música pop e rock.”
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