Explosivo de Beirute foi uma encomenda que não chegou a uma empresa portuguesa
O destino do nitrato de amónio apreendido na capital libanesa era Moçambique, onde provavelmente poderia ser usado nas minas do Norte daquele país.
As 2750 toneladas de nitrato de amónio que explodiram esta semana de forma colossal no porto de Beirute destinavam-se à Fábrica de Explosivos de Moçambique (FEM), que é propriedade da empresa portuguesa Moura & Silva, da Póvoa de Lanhoso. Um porta-voz da empresa garante, no entanto, que aquela carga ainda não era sua – foi feita a encomenda, mas apenas seria paga quando chegasse ao seu destino, a cidade da Beira, no Norte de Moçambique.
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