Até Maio, durante o confinamento, venderam-se mais antidepressivos e menos ansiolíticos

O desemprego não se trata com antidepressivos mas sim com empregos, diz o director do Programa de Saúde Mental, que acredita que o impacto da pandemia na saúde mental vai depender da magnitude da “pancada” económica.

Foto
JGS JOAO GUILHERME

Ainda é cedo para avaliar o impacto da pandemia no consumo de psicofármacos, mas, no primeiro semestre deste ano, venderam-se mais 248 mil embalagens de antidepressivos do que no mesmo período de 2019, um crescimento de 6,5%. Em simultâneo, diminuiu a compra de embalagens de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos (menos 159 mil entre Janeiro e Maio, uma redução de 3,7%), indicam os dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.