Covid-19: Universidade de Évora alarga testes serológicos a todos os estudantes
Universidade divulgou que apenas um dos 583 trabalhadores docentes e não docentes e investigadores da instituição que já realizaram testes serológicos terá estado em contacto com o novo coronavírus SARS-CoV-2 e apresenta anticorpos.
A Universidade de Évora (UÉ) vai alargar a realização de testes serológicos à covid-19 aos seus estudantes, no início do próximo ano lectivo, depois de ter testado trabalhadores e investigadores, foi esta quarta-feira divulgado.
Em comunicado enviado à Lusa, a instituição indicou que está prevista a “realização de testes serológicos a todos os estudantes “dada a eficácia destes testes enquanto ferramenta de diagnóstico”.
Segundo a Universidade, a medida, que se enquadra nas recomendações da Direcção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito da pandemia de covid-19, visa “a promoção de um ingresso ou regresso seguro à universidade por parte de toda a comunidade académica”.
A academia alentejana divulgou também que apenas um dos 583 trabalhadores docentes e não docentes e investigadores da instituição que já realizaram testes serológicos terá estado em contacto com o novo coronavírus SARS-CoV-2 e apresenta anticorpos.
Segundo referiu, o teste serológico possibilita avaliar a imunidade de quem possa ter estado em contacto com o vírus e consiste na recolha de uma amostra sangue que comprova a presença das Imunoglobulinas IgG e IgM. “Quando o resultado do exame deteta IgG reagente e IgM não reagente significa que o paciente esteve infetado há pelo menos três semanas e que pode estar imunizado, apesar de ainda não existirem evidências científicas sólidas que comprovem a duração dessa imunização”, sublinhou.
A universidade realçou que os testes serológicos, realizados, na semana passada, em diferentes horários e espaços ao ar livre da universidade, tiveram o objectivo de “detetar a presença de anticorpos no sangue específicos para combater o novo coronavírus”.
Portugal contabiliza pelo menos 1.739 mortos associados à covid-19 em 51.681 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da DGS.