A democracia sou eu
O Presidente da Guiné-Bissau tem uma peculiar forma de interpretar a Constituição e de definir a democracia: “Desde 29 de Dezembro, a bagunça terminou. Há um chefe, que sou eu, e os outros executam”.
Esta semana, o Parlamento da Guiné-Bissau abriu um inquérito parlamentar às detenções ilegais e agressões contra o deputado Marciano Indi, contra Denilson Ferreira (do blogue Doka Internacional) e à morte de Demba Baldé, dirigente do PRS, numa manifestação o ano passado. Estranhamente ficou de fora a detenção e agressão sofridas pelo dirigente do PAIGC, Armando “N’dinho” Correia Dias, que passou três dias numa cela por alegado tráfico de armas.
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