Empresários da Beira Baixa assinam pacto para a valorização da economia circular
Entre as áreas temáticas sobre as quais incidem a maioria das propostas destacam-se a alimentação e o consumo sustentável, a bioeconomia circular, águas, materiais e energia, plásticos e lixo marinho, construção, floresta, têxteis, resíduos e mobilidade sustentável.
A Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) aderiu ao Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular na região Centro, documento que junta mais 84 entidades públicas e privadas, foi hoje anunciado.
“Os compromissos assumidos pelas entidades signatárias do Pacto Institucional assentam num conjunto de medidas de cariz transformador, cujo objectivo fundamental é a aceleração da região para uma economia de base circular”, refere a AEBB, em comunicado enviado à agência Lusa.
O documento inclui cerca de 230 acções com estratégias assentes no combate ao desperdício, circuitos curtos, compras circulares, novos modelos de negócio e desmaterialização, ecodesign e eco-concepção, extensão do ciclo de vida, valorização dos subprodutos e resíduos, simbioses industriais, tecnologias digitais ao serviço da economia circular ou uso eficiente dos recursos.
“Entre as áreas temáticas sobre as quais incidem a maioria das propostas destacam-se a alimentação e o consumo sustentável, a bioeconomia circular, águas, materiais e energia, plásticos e lixo marinho, construção, floresta, têxteis, resíduos e mobilidade sustentável”, lê-se na nota.
Neste acordo, a AEBB compromete-se a promover a translação de conhecimento para as empresas através da realização de seminários e workshops, processos colectivos de capacitação, demonstração e sensibilização de práticas de economia circular promovidas por terceiros e a promover projectos de maior simbiose entre a economia circular e a valorização de recursos endógenos e de culturas locais.
O documento foi assinado entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e 84 entidades públicas e privadas.
As propostas incluídas no pacto vão ser monitorizadas por cada entidade, reportando à CCDRC, semestralmente, o ponto de situação das acções a concretizar até Junho de 2021.