Balneários públicos: da peste bubónica à covid-19, a ajuda no combate a epidemias
Perante uma pandemia como a da covid-19, os balneários públicos ganham especial importância para quem não tem um tecto onde tomar banho ou simplesmente lavar as mãos. Mas também para quem vive numa precária casa ou quer poupar nas despesas da água e gás ao fim do mês. No Porto, um arquitecto estuda sobre eles.
Foi um infortúnio o que o trouxe até ali. Carlos tinha a sua casa, o seu emprego, uma vida mais ou menos estável. Mas a casa ardeu, deixou-o sem tecto num tempo em que arranjar casa em Lisboa, a preços comportáveis, era uma quase raridade. O incidente foi “há mais de um ano” e, desde então, Carlos Baptista é um dos utilizadores do balneário público do bairro da Serafina, na freguesia de Campolide.
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