Vacina contra a malária criada por portugueses consegue 95% de protecção

Esta quarta-feira são publicados dois trabalhos sobre projectos de vacinas contra a malária que já foram testadas em humanos mostrando que são seguras. Equipa de cientistas portugueses lidera um dos projectos.

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Caixas onde se guardam os mosquitos que podem administrar a vacina ou os mosquitos que podem transmitir o parasita da malária Diogo Madruga /IMM

Há novidades na velha luta contra a malária. Os resultados de dois projectos diferentes aparecem na edição desta quarta-feira da revista Science Translational Medicine, um deles é de uma equipa de investigadores internacional liderada por Miguel Prudêncio, no Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa. Nos dois casos, os cientistas que procuram vacinas contra a malária usaram parasitas para a imunização e passaram os testes de segurança na primeira fase de ensaios clínicos. Os resultados são animadores com as diferentes estratégias usadas a mostrar sinais de eficácia nos voluntários testados, mas ainda é muito cedo para dizer que a dura missão de encontrar uma vacina contra a malária será cumprida com sucesso com estas fórmulas.

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