Lisboa volta à rua em câmara lenta
Eis o momento ansiado em que uma certa normalidade se retoma. De máscara na cara, filas à porta e algum cepticismo, procuram-se tecidos, tesouradas, livros e cuecas.
E, de repente, uma longa fila a quebrar a monotonia de uma cidade quase sem gente. Umas quinze pessoas alinham-se na esquina entre o Rossio e a Rua do Ouro enquanto aguardam sinal para entrar na Feira dos Tecidos, a loja com mais procura na Baixa de Lisboa às 11 da manhã. A que se deve tanto interesse? Os clientes querem tecido e elástico para fazer máscaras.
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