Os missionários do pão: eles trabalham dia e noite para termos pão na mesa
Do Porto a Lisboa, uma legião de padeiros continua a amassar e a cozer para que não nos falte pão em dias de emergência. Num tempo rápido que agora também nos parece lento, visitámos a fermentação longa e o pão que não pode ter mais do que farinha, água e sal para ser honesto.
O lugar do pão na mesa é ao centro. Se ela for comprida, distribui-se, até às pontas, para que chegue ao centro de cada um. Em tempos de emergência, há pão na mesa porque, a não ser que o saibamos – e possamos – fazer em casa, os padeiros continuam a deixar a cama de madrugada para revolver a massa numa série de movimentos que a mantém viva.
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