Sobre a curva de crescimento: para já é exponencial! A DGS é que sabe
Está nas nossas mãos tentar fazer mais pela República Portuguesa. Para salvar vidas, eventualmente o país, pois não podemos tirar ilações de nenhum caso “conhecido!”
Não se sabe nada da chamada curva logística que foi encontrada por alguns para descrever o número de infetados por covid-19 ao longo do tempo em Portugal. De momento, a curva que temos é muitíssimo aproximada à exponencial. Todos os esforços e avisos têm de se manter sujeitos ao caso de uma pandemia em crescimento deste tipo, exponencial (modelo que sem dúvida ficará pelo caminho, e quanto mais cedo melhor).
A curva logística, ideal, tanto quanto julgo saber, não considera a acção consciente dos seres infetados. Simplesmente descreve o aumento, primeiro acelerado e depois lento, por dinâmica de contágio. Em breves termos, abundância e esgotamento de seres para contagiar.
Nós, humanos, actuamos. Vamos fazer melhor do que ser “apanhados”, é claro. Portanto, ainda será melhor que a “curva em S” (devagar, rápido, devagar). O problema é que neste momento o inimigo está a ganhar e nós não sabemos matá-lo (expressão da urgência)! A exponencial pode abrandar, mas, de qualquer forma, é perigosa (quanto mais não seja, uma grande infelicidade para cada português perdido e para muitos dos que ficam).
Está nas nossas mãos tentar fazer mais pela República Portuguesa. Para salvar vidas, eventualmente o país, pois não podemos tirar ilações de nenhum caso “conhecido!” Estamos absolutamente às escuras. A Itália continua a crescer, numa taxa suficientemente ‘agressiva’.
Não nos distraíamos pelo desenrolar “passado” da pandemia na República Popular da China, para tirar ilações para o nosso mundo e desenhar curvas até ao final do tempo. Todos, menos esse exemplo. E, note-se, adoro a R. P. da China.
Primeiro, os chineses não puseram doentes em casa (vai ser uma desordem em Portugal e motivo de foco em redor de cada doente, se não for vigiado rigorosamente).
Segundo, os chineses moveram milhares de agentes do Estado para a província do Hubei para cuidar daquela população e controlar aquele que era o principal foco de evolução (alguém mandou militares para Portugal de outros países?).
Terceiro, os chineses cumpriram escrupulosamente as orientações e ajudaram as entidades públicas (a nossa mentalidade está arredada dessa cultura e força).
Quarto, os chineses de Hubei tiveram meios de distribuição de comida, aquecimento das casas e paragem do trabalho, bastante, e dos transportes públicos total (alguém vê isso aqui?).
Quinto, os chineses recolocaram rapidamente indivíduos curados entre a população, porventura criando imunidades (?).
Sexto, a política económica de Beijing regou com uns biliões de yuans, mas aqui quase parece um incentivo a produzir.
Sétimo, a China era já um país riquíssimo e a população chinesa não é tão idosa (tem portanto maior resistência).
É preciso a força toda do povo português! Organizar a resistência!