Felwine Sarr: “Há um dever para com a verdade quando se fala de colonização”
Autor do relatório francês sobre restituição de património às ex-colónias africanas está em Lisboa. Não tem dúvidas de que a colonização foi um crime humano, económico e cultural, mas acredita que a educação pode ajudar África a reinventar-se. E que é devido um pedido de desculpa por parte dos países europeus.
Economista, professor, escritor e músico, o senegalês Felwine Sarr tem vindo a promover, a partir de África, uma reflexão em torno das mudanças no mundo contemporâneo, convocando académicos e artistas. Aos 47 anos, é um dos intelectuais mais activos no debate internacional em torno da devolução de património às antigas colónias por parte dos países europeus. Estará esta sexta-feira em Lisboa, na Culturgest, para reflectir, precisamente, sobre a Restituição da Herança Cultural Africana (a conferência começa às 17h e é de entrada gratuita).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.