Júlio Bressane: “Sou impelido para o abismo para fazer a coisa do filme”

De 12 a 14 de Março, a Universidade Lusófona do Porto e o Multiplex trazem ao Rivoli uma das mais singulares vozes do cinema contemporâneo: Júlio Bressane, esse “especialista em fobias e paixões humanas”.

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O programa Multiplex, que trouxe já ao Porto Victor Erice, Agnès Varda, José Luis Guerín ou Bette Gordon, é este ano dedicado a Júlio Bressane, “o mais respeitado cineasta vivo do Brasil”. Epíteto irónico para um cineasta que, filho de um general brasileiro, desde o primeiro momento — anos 60, em plena ditadura militar (que lhe censurou Matou a Família e Foi ao Cinema, ao que se seguiu o seu exílio em Londres) —, desafiou frontalmente, acidamente, essa velha (portuguesa?) coisa d’“O respeitinho é muito bonito”.

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