Pico de chamadas para SNS24 obriga a formar médicos de família para dar apoio

Dois primeiros casos que testaram positivo para o novo coronavírus estão internados em hospitais do Porto. Um deles é médico. Regressou de Itália, onde foi fazer esqui, mas não contactou com doentes no seu hospital, em Penafiel. Governo garante que trabalhadores que ficarem em quarentena involuntária em casa não perderão o salário.

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LUSA/MATTEO CORNER

Depois de serem divulgados os dois primeiros casos de portugueses que testaram positivo para o novo coronavírus, o centro de contacto SNS24, que já tinha registado um pico de chamadas no domingo (7.297), teve que ser reforçado com mais uma centena de enfermeiros. Antes disso, na sexta-feira, “mais de metade dos médicos de família” fizeram uma formação por videoconferência para poderem atender utentes com dúvidas, orientá-los e “evitar que se desloquem aos serviços de urgência”, adiantou o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Rui Nogueira. É uma “gigantesca rede de apoio”, ilustrou o médico.

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