Quem tem medo de Shirley Jackson, ou os ares novos que Berlim respira
Num festival a que 2020 trouxe muito de novo, deliberada ou circunstancialmente, não é só no concurso oficial que se encontram objectos de interesse. Provam-no Josephine Decker, os irmãos Ross e o falecido islandês Jóhann Jóhannsson.
Não há edição do festival de Berlim na qual os locais não tenham queixas. Mesmo com uma nova direcção, 2020 não podia deixar de cumprir a tradição, numa cidade que está permanentemente em obras e onde as circunstâncias acabaram — com a renovação da Potsdamer Platz e subsequente encerramento de cinemas, lojas e restaurantes, a chegada à Europa do coronavírus e a alteração das localizações de projecções ou salas de imprensa — por criar alguns problemas ao quotidiano já bem enraizado dos visitantes de todo o mundo.
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