Antes e depois: a revolução no trânsito do centro de Lisboa
É uma autêntica revolução a que se avizinha para o trânsito automóvel em Lisboa. Compare a cidade de hoje com a que vem aí.
Chegar de carro próprio à Baixa vai ser muito complicado a partir do Verão e também estão previstas obras e outras intervenções em vários locais à volta do centro histórico com o objectivo de reduzir o número de carros, aumentar o espaço pedonal e facilitar a vida aos transportes públicos.
A nova Zona de Emissões Reduzidas Avenida Baixa Chiado (ZER ABC), que deverá estar plenamente em vigor em Agosto, estende-se do Rossio à Praça do Comércio e da Rua do Alecrim à Rua da Madalena. Nesta área apenas poderão circular os veículos autorizados – é obrigatório ter um dístico e que o automóvel cumpra a norma Euro 3 (posterior a 2000). No período diurno, entre as 6h30 e as 24h, haverá controlos de acesso e sanções para os incumpridores.
A câmara espera retirar 40 mil veículos da Baixa com a introdução destas medidas. Os controlos para automóveis vêm acompanhados de obras em várias artérias. A Rua Nova do Almada e a Rua Garrett vão passar a ser totalmente pedonais, a Rua da Prata e o Largo do Chiado também ficam sem carros e apenas com transportes públicos. Na Rua dos Fanqueiros e na Rua do Ouro vão ser criadas novas ciclovias através da eliminação de vias de trânsito automóvel. Estão ainda previstas intervenções de alargamento dos passeios na Rua da Misericórdia e no Largo do Calhariz.
Na Avenida da Liberdade a circulação automóvel será proibida na faixa central entre a Rua das Pretas e os Restauradores, onde a autarquia quer criar um novo Passeio Público, à semelhança do que existiu até ao século XIX. Os automobilistas poderão usar as vias laterais da avenida, onde vai ser eliminado cerca de 60% do estacionamento existente para ser possível a criação de uma ciclovia de cada lado. Já na Av. Almirante Reis, o que se prevê é a supressão de uma via de tráfego automóvel para a criação de uma ciclovia bidireccional.
Saiba mais e veja as imagens (de hoje e do futuro) feitas pela Câmara de Lisboa.