A memória de Auschwitz é uma guerra que se trava hoje
Hoje assinalam-se 75 anos da libertação de Auschwitz, símbolo do Holocausto. Rússia, Polónia e Israel lutam pelas suas interpretações da História. E nem a Alemanha, exemplar na sua política de memória, é excepção no utilitarismo.
A luta pela memória é a luta do presente. Nas comemorações do 75º aniversário da libertação de Auschwitz, uma guerra revisionista entre a Rússia e a Polónia, envolvendo Israel, afastou as atenções do objectivo primeiro do que é, também, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto: lembrar as histórias dos sobreviventes.
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