A memória de Auschwitz é uma guerra que se trava hoje

Hoje assinalam-se 75 anos da libertação de Auschwitz, símbolo do Holocausto. Rússia, Polónia e Israel lutam pelas suas interpretações da História. E nem a Alemanha, exemplar na sua política de memória, é excepção no utilitarismo.

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Uma imagem geral do campo de concentração de Auschwitz ANDRZEJ GRYGIEL
,Israel
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Vladimir Putin durante as cerimónias em Israel HEIDI LEVINE/EPA
Memorial da plataforma 17
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Uma rosa no memorial da plataforma 17 na estação de comboios de Berlin-Grunewald, de onde cerca de 50 mil judeus foram deportados para campos de concentração pelo regime nazi Fabrizio Bensch/REUTERS

A luta pela memória é a luta do presente. Nas comemorações do 75º aniversário da libertação de Auschwitz, uma guerra revisionista entre a Rússia e a Polónia, envolvendo Israel, afastou as atenções do objectivo primeiro do que é, também, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto: lembrar as histórias dos sobreviventes.

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