Responsáveis de IPSS de Ponte de Lima acusados de burla à Segurança Social

Segundo o Ministério Público, instituição conseguiu mais de 33 mil euros, “à custa” da Segurança Social, por serviços que não prestou.

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Margarida Basto

O Ministério Público acusou de burla tributária o presidente e duas directoras técnicas de uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) de Ponte de Lima, por alegadamente terem declarado à Segurança Social serviços que não prestaram.

Em nota publicada esta terça-feira na sua página, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto acrescenta que a IPSS do distrito de Viana do Castelo também vai responder pelo mesmo crime.

O Ministério Público considerou indiciado que o presidente e duas directoras técnicas, “relativamente a 11 utentes idosos que frequentavam valências da IPSS, declararam à Segurança Social, para efeitos de atribuição de prestações, serviços nunca prestados”.

Segundo o Ministério Público, com esta conduta a IPSS teve uma vantagem patrimonial ilegítima superior a 33.600 euros, “à custa” da Segurança Social.