Há quase 21 anos, em Fevereiro de 1999, no dia em que o Senado dos Estados Unidos se preparava para decidir o futuro de Bill Clinton na Casa Branca, no final de um julgamento por perjúrio e obstrução da Justiça, um senador do Partido Republicano lançou um apelo apaixonado aos seus colegas em defesa da destituição do Presidente. O pedido não era nada estranho naquele contexto, com os republicanos em maioria a acusarem um Presidente do Partido Democrata, mas o argumento do senador Slade Gorton, do estado de Washington, ia além da natural divisão entre os partidos.
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