Cada um à sua maneira, os avisos dos socialistas foram-se repetindo ao longo desta sexta-feira e a preocupação do Governo e do PS foi a de controlar eventuais “maiorias negativas” – a expressão é mesmo de Mário Centeno – que possam levar a um aumento da despesa que faça derrapar as contas, a começar pelos 533 milhões de euros que representam os 0,2% de superavit previstos. Ana Catarina Mendes pediu mesmo, falando directamente e apenas ao Bloco de Esquerda, para não “gripar o motor”; e o ministro Siza Vieira lembrou que o trabalho da esquerda “não se esgota num orçamento nem numa legislatura”, que o excedente orçamental visa precaver o país contra a futura subida dos juros e é o “passo essencial” para o país “recuperar a liberdade orçamental”.
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