Tuberculose: há novos alvos para melhorar a velha vacina que temos
A vacina BCG já tem praticamente 100 anos, mas a sua protecção está longe de ser a ideal. No esforço global para melhorar a sua eficácia inclui-se uma abordagem recente que visa o reforço da vacina e que tem um investigador português envolvido.
Mudar o modo de administração, alterar as doses da convencional BCG, desenvolver uma nova vacina, encontrar algo que funcione como um reforço da centenária fórmula. Estas são, entre muitas outras, algumas das estratégias em curso para melhorar a eficácia da imunização contra a tuberculose que desde 1921 depende da conhecida BCG, uma vacina administrada aos bebés durante o primeiro mês de vida. O cientista português Paulo Bettencourt, que trabalha no Instituto Jenner da Universidade de Oxford, no Reino Unido, faz parte do pelotão de cientistas que tentam encontrar soluções para melhorar a vacina contra a tuberculose. O mais recente avanço foi conseguido com a identificação de moléculas que podem vir a ser usadas para uma estratégia de reforço da vacina.
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