Na Ilha da Páscoa, rodeados pelo insondável mistério dos moai
No meio do oceano Pacífico, a ilha atravessou os séculos longe das rotas marítimas. Hoje aberta ao turismo, os seus gigantes de pedra mantêm-se impenetráveis, transformando-a numa constante descoberta, onde o mais pequeno pormenor convida ao mistério.
“Bienvenidos a Rapa Nui!”, sorri Pepe, enquanto nos oferece um colar de flores em gesto de boas-vindas. “Se não gostarem, também não têm grande sítio para onde fugir!”, graceja. Rodeados pelo azul omnipresente do oceano Pacífico, o gracejo do nosso anfitrião vem apenas confirmar o que se tinha tornado evidente desde que aterráramos: estamos agora num dos territórios mais remotos do mundo, a cerca de 2000 quilómetros de qualquer localização habitada, e o rugido do mar que se abate contra as falésias vulcânicas só é abafado pelo ruído do único voo diário que regressa a Santiago do Chile.
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