“A vingança está a chegar” aos EUA, prometem xiitas e iranianos

Com a ordem para assassinar o general Qassem Soleimani, o Presidente norte-americano atolou os Estados Unidos num conflito no Médio Oriente — de onde tanto queria tirar o seu país.

Qasem Soleimani
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Manifestação de luto por Soleimani em Teerão Nazanin Tabatabaee/WANA/REUTERS
,Bagdá
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O cortejo fúnebre em Bagdad Khalid al-Mousily/REUTERS
,Quim Torra
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Homens fardados, membros de milícias, à cabeça do cortejo em Bagdad AHMED JALIL/EPA
,Estados Unidos
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Mulheres iranianas de luto por Soleimani ABEDIN TAHERKENAREH/EPA
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Protesto contra a guerra em Times Square, Nova Iorque Peter Foley/EPA

Nas ruas de Bagdad ouviram-se gritos de “morte à América” e foi feita uma promessa em tom de ameaça: “A vingança está a chegar”. O cortejo fúnebre, neste sábado, do general iraniano Qassem Soleimani, assassinado por um drone norte-americano, foi um jura de guerra e morte para os EUA feita pelos xiitas e pelos iranianos. À noite, houve rockets disparados contra a Zona Verde em Bagdad, onde fica a embaixada norte-americana no Iraque, e uma base militar, a norte da cidade. Todos esperam a retaliação do Irão contra os EUA, que se teme que desencadeie um novo conflito no Médio Oriente. Ou que chegue aos EUA, por exemplo, através de um ciberataque.

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