Os actuais modelos de luta antiterrorista “não têm qualquer base científica”
Francesco Ragazzi: “O conceito de radicalização permite explicar” como uma pessoa se torna terrorista na Europa, “sem ter de o justificar”. Não tem “qualquer valor académico”, mas tem “muito valor político”. O facto de ser um termo vago “é muito útil” para os governos “imporem a sua agenda”.
Francesco Ragazzi, professor da Universidade de Leyden, na Holanda, especialista em políticas e estratégias de contraterrorismo e a forma como afectam as populações na Europa, diz que o choque na opinião pública causado pelo ataque à redacção do Charlie Hebdo ajudou a acelerar o processo de implementação de uma nova abordagem na luta contra o terrorismo em França.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.