Um livro que começa e acaba no Tejo

Em Terminal de Cruzeiros de Lisboa, encontramos António Júlio Duarte numa relação com a arquitectura e a cidade de Lisboa. Entre a ficção e à fidelidade ao objecto.

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Acompanhar a construção de um edifício, registando o antes, o durante e o depois... António Júlio Duarte

Em Against the Day há fotografias de elementos arquitectónicos, mas os edifícios, as construções, a arquitectura não constituem os seus temas. Para os encontrar, no trabalho de artista, temos que folhear Terminal de Cruzeiros de Lisboa. Este livro publicado por Nuno Miguel Borges, com o design gráfico de Pedro Falcão, faz duas coisas: estreia uma colecção dedicada à arquitectura portuguesa (o próximo número é consagrado às Termas Romanas de São Pedro do Sul pelos arquitectos João Mendes Ribeiro e João Gomes da Silva, com fotografias de José Pedro Cortes) e inaugura a incursão do artista na disciplina. “Foi a primeira vez que fiz um trabalho assim. Partiu de uma encomenda e com um objectivo definido, que é produzir um trabalho sobre uma obra. Tem uma função de documentação, a atitude é diferente daquela que norteou outros trabalhos”.

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