Que pensar das rebeliões que agitam o mundo?

De Paris a Hong Kong, do Líbano ao Chile, eclodem protestos de grande amplitude. Têm a marca dos jovens e das classes médias. É difícil definir uma vaga tão heterogénea. E, por enquanto, as rebeliões não são revolucionárias.

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Reuters

Quase todos os dias somos confrontados com imagens de protestos vindas das mais variadas geografias, marchas pacíficas ou violentos motins que, juntos, dão a ideia de uma “rebelião global”. O ano de 2019 está a ser marcado pela aceleração dos protestos. Da França a Hong Kong, do Líbano ao Chile, do Iraque à Colômbia, do Sudão à Bolívia, da Índia ao Irão, eclodem movimentos de grande amplitude. Torrentes de manifestantes enchem as praças das grandes cidades.

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