Um BCE dividido perde o líder que com uma frase salvou o euro
Mario Draghi esteve esta quinta-feira na sua última reunião à frente do conselho de governadores do BCE. Para a maioria, incluindo Portugal, foi uma ajuda preciosa para sair da crise. Para a Alemanha, um inimigo demasiado poderoso na luta pelo que deve ser o destino do banco central.
Quando Mario Draghi entrava na sala de reuniões do Conselho de Governadores do BCE – algo que fez pela última vez esta quinta-feira –, a maior parte dos presentes não fazia ideia do que ia na sua cabeça. Nos dias anteriores a uma decisão importante, quase sempre isolado, o presidente do BCE só falava com os seus mais próximos, mantendo todos os outros, fossem membros do conselho executivo fossem governadores dos bancos centrais nacionais, na dúvida sobre aquilo que iria defender.
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