Marcelo espera que eleições em Moçambique sejam “passo importante” para o futuro
Para o Presidente da República, “um futuro melhor para Moçambique é um futuro melhor para Portugal”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, faz votos de que as eleições gerais em Moçambique sejam “pacíficas, participadas e um passo importante no sentido do futuro político, económico e social” daquele país.
Em declarações aos jornalistas em Midões, no concelho de Tábua, Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que estas eleições “possam ser a continuação de um processo, abrindo para um futuro”, porque “um futuro melhor para Moçambique é um futuro melhor para Portugal”.
O chefe de Estado português manifestou o desejo de que o mesmo aconteça em Novembro, nas eleições presidenciais da Guiné-Bissau.
Dez tentativas de fraude recorrendo a boletins de voto extra foram detectadas esta terça-feira durante as eleições gerais em Moçambique, segundo o Centro de Integridade Pública (CIP), organização moçambicana anticorrupção que está a participar na observação eleitoral.
Segundo a organização não governamental, com base nos relatos da sua rede de observadores, desde o início da votação, às 07:00 (menos uma hora em Lisboa), “têm sido apanhadas pessoas com boletins em branco ou marcados a favor da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e do seu candidato presidencial”, Felipe Nyusi.
Um total de 13,1 milhões de eleitores moçambicanos puderam hoje escolher o Presidente da República, 250 deputados do parlamento, dez governadores provinciais e respetivas assembleias.
As sextas eleições gerais de Moçambique contam com quatro candidatos presidenciais e 26 partidos a concorrer às legislativas e provinciais, sendo que só os três partidos com assento parlamentar no país (Frelimo, Renamo e MDM) concorrem em todos os círculos eleitorais.