Demissão na Bulgária após racismo contra jogadores ingleses

O primeiro-ministro búlgaro, Boyko Borissov, apelou à demissão do presidente da federação de futebol, algo confirmado já nesta tarde, através de comunicado.

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Adeptos búlgaros nesta segunda-feira. Reuters/CARL RECINE

Borislav Mihaylov, presidente da União Búlgara de Futebol, demitiu-se do cargo nesta terça-feira, horas depois do caso de racismo no Bulgária-Inglaterra, de qualificação para o Euro 2020.

A partida foi interrompida duas vezes pelo árbitro, devido a cânticos racistas dirigidos a alguns jogadores ingleses, e o próprio governo búlgaro já interveio. O primeiro-ministro, Boyko Borissov, apelou à demissão de Mihaylov, algo confirmado já nesta tarde, através de comunicado.

O texto da União Búlgara de Futebol, entidade equivalente à federação portuguesa, não refere em particular o caso de racismo, mas fala de um “ambiente que é prejudicial para o futebol búlgaro e a União”. “Mihaylov expressa a sua disposição clara para continuar a ajudar a desenvolver o futebol búlgaro de todas as formas”, pode ler-se ainda.

O governo búlgaro anunciou, também, o corte de relações, incluindo financeiras, com a União Búlgara de Futebol até à demissão do presidente, algo que deverá ser revertido após a decisão de Mihaylov.

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