A trienal de Oslo propõe uma “arquitectura de decrescimento”. O que é isso?
Nos dois extremos do Atlântico, as duas trienais de arquitectura que marcam a rentrée de 2019 propõem-se discutir a crise climática do ponto de vista da arquitectura. Oslo, mais radical, quer introduzir a discussão à volta do decrescimento económico. Lisboa apela à razão e a uma economia de meios, valores eternos da arquitectura.
O encontro numa cabina de sauna situada na margem oposta à Ópera de Oslo está marcado para as oito da manhã. Chegamos com alguns minutos de atraso porque não só é difícil orientarmo-nos numa cidade quando chove, mas também porque desacelerámos o passo perante a ideia de uma sauna seguida de mergulho nas águas do fiorde que banha a cidade. Já não parece tão apetecível como na véspera, quando nos inscrevemos nesta sessão do programa para a imprensa internacional da Trienal de Arquitectura de Oslo, que começou na semana passada e durará até ao final de Novembro. Estão 11°C cá fora e não se vê vivalma no bairro de Bjørvika para perguntar se estamos no sítio certo.
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