O lado verde dos programas dos partidos
A crise climática foi um tema presente em alguns dos debates televisivos das últimas semanas - em especial naqueles em que o PAN participou. Com ou sem PAN, faz parte dos discursos políticos e consta de todos os programas dos partidos com assento parlamentar.
Muito antes de a pré-campanha começar a aquecer, os estudantes de todo o mundo fizeram uma greve climática. Nos cartazes, uma frase sobressaía: “Não há planeta B”. O lema foi adoptado pelo Bloco de Esquerda que espalhou um outdoor pelas ruas do país com a mesma frase. No frente-a-frente com André Silva, Rui Rio assumiu a sua concordância com a ideia. “Estou de acordo. Não há planeta B. O planeta que vamos deixar às gerações seguintes tem de ter condições de habitabilidade”, resumiu. O PS colocou a expressão exacta - sem tirar nem pôr - no seu programa. A ideia de que o planeta vai atingir o “ponto de não retorno” também é defendida pelo líder do PAN. A CDU queixa-se da mercantilização da natureza e diz que “o capitalismo não é verde”. Já o CDS propõe o conceito de “empreendedorismo verde”. Afinal, o que há nos programas eleitorais sobre alterações climáticas?
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