PDR sai em defesa de Pardal Henriques e condena declarações de Costa

Partido liderado por Marinho Pinto acusa primeiro-ministro de ter receio dos sindicatos independentes.

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Pedro Pardal Henriques e Marinho e Pinto LUSA/MIGUEL A. LOPES

O Partido Democrático Republicano (PRD), liderado por Marinho e Pinto, lamenta as declarações do primeiro-ministro quando acusou “veladamente” o partido de “instrumentalização” de trabalhadores para a “promoção eleitoral” de Pedro Pardal Henriques, porta-voz de um sindicato e agora candidato a deputado.

Em comunicado, o PDR considera “infelizes” as declarações de António Costa numa entrevista à agência Lusa. O primeiro-ministro “acusa veladamente o PDR de instrumentalização de um conjunto de trabalhadores para a promoção eleitoral de um candidato”, lê-se na nota. Pedro Pardal Henrique, advogado, foi porta-voz do Sindicato Independente de Motoristas de Matérias Perigosas (SIMM), cargo que anunciou abandonar para ser cabeça de lista pelo PDR em Lisboa.

Na entrevista, concedida na residência oficial, António Costa criticou a comunicação social, que acusou de ser “ingénua” e de “levar ao colo alguém que faz “publicidade ilícita” à sua actividade. “Nas suas declarações António Costa fez o pleno, considerou que os motoristas são cegos, a comunicação social burra, que Pedro Pardal Henriques, cabeça-de-lista por Lisboa, é um alvo a abater e que o primeiro-ministro é quem faz tudo bem”, segundo o PDR.

O partido liderado por Marinho e Pinto acusa António Costa de ter “mais receio dos sindicatos independentes do que tem dos seus ex-aliados da ‘geringonça’, provavelmente porque os conseguiu calar e amarrar durante estes últimos 4 anos”. O comunicado remata com uma outra acusação: “Infelizmente constatamos que este PS todos os dias perpetua ataques aos trabalhadores e à nossa democracia, o que é inaceitável”.

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