Crescimento do PIB da OCDE abrandou para 0,5% no segundo trimestre

Os sinais de uma recessão mundial continuam a avolumar-se e os dados mais recentes da OCDE dão conta de um abrandamento generalizado nas principais economias mundiais, com sintomas de recessão no Reino Unido e Alemanha.

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Reuters/POOL

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) fixou-se em 0,5% no segundo trimestre deste ano, um abrandamento face aos 0,6% do primeiro trimestre, de acordo com as estimativas provisórias divulgadas esta segunda-feira.

Segundo estes dados, todas as sete maiores economias mundiais estão a abrandar, com destaque para o Reino Unido que registou uma taxa negativa de 0,2% entre Abril e Junho, contra o crescimento de 0,5% apresentado no arranque do ano. Na Alemanha, o principal motor da região europeia, a taxa do PIB também ficou negativa em 0,1%, contra os 0,4% do trimestre anterior. Desempenhos que abrem a porta a uma possível recessão em dois dos principais blocos económicos da Europa.

Nos Estados Unidos e Japão, também se verificaram abrandamentos, ainda que se continue a observar um crescimento do respectivo PIB. A economia norte-americana abrandou de 0,8% para 0,5%, ao passo que a japonesa passou de 0,7% para 0,4%.

Perante este cenário global, as economias que compõem a União Europeia e na zona euro cresceram apenas 0,2% no segundo trimestre (um abrandamento face aos 0,5% e 0,4%, respectivamente), uma evolução explicada também pelo ligeiro enfraquecimento sentido em França (para +0,2%) e Itália (para 0,0%).

Em termos anuais, o PIB da região OCDE (composta por um total de 35 economias) abrandou ligeiramente de 1,7% para 1,6%, entre os dois primeiros trimestres do ano. Ao passo que entre as sete maiores economias, os EUA registaram o maior crescimento do PIB, de 2,3%, e a Itália o mais fraco (0,0%).

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