Doc’s Kingdom vai reflectir sobre território e memória colectiva

Seminário em torno do cinema documental começa já a 1 de Setembro, em Arcos de Valdevez. Seis dias que darão, entre muitas outras coisas, para homenagear o cineasta e documentarista americano Robert Kramer.

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Berlim 10/90, de Robert Kramer, cineasta que morreu há precisamente 20 anos, é um dos filmes do programa DR

Floresta de Signos é o tema que norteia a nova edição do prestigiado seminário de cinema documental Doc’s Kingdom, que decorrerá em Arcos de Valdevez, este ano de 1 a 6 de Setembro.

O seminário organizado pela Apordoc propõe à centena de participantes desta edição uma reflexão sobre “questões do território, da ecologia ou da memória colectiva” à volta de 15 dias de sessões e debates na Casa das Artes de Arcos de Valdevez. Essas sessões, como é hábito na programação do Doc’s Kingdom, não vão ser anunciadas com antecedência e são descobertas no momento pelos espectadores.

Ao certo, contudo, sabe-se que a abertura do seminário 2019 vai ter lugar com Berlin 10/90, de Robert Kramer (1939-1999), o cineasta e documentarista americano que é presença tutelar do Doc’s Kingdom e que morreu precisamente há 20 anos. Em jeito de homenagem, o seminário exibirá ainda Route One/USA (1989), que passará também na Cinemateca Portuguesa (7 de Setembro).

Route One/USA, de Robert Kramer (1989)

Antes de Berlin 10/90 haverá espaço para uma masterclass da performer e activista Rita Natálio, programadora da Mostra Ameríndia que decorreu em Março na Fundação Calouste Gulbenkian. Em Arcos de Valdevez para conversar e debater a programação (este ano a cargo de Agnès Wildenstein, do Doclisboa) estarão, entre outros, o realizador português André Gil Mata (A Árvore), os realizadores vencedores do Doclisboa 2018 (a dupla luso-japonesa Hiroatsu Suzuki e Rossana Torres e o norte-americano Ian Soroka), a cineasta e investigadora colombiana Laura Huertas Millán ou a cantora Lula Pena. Todos os pormenores poderão ser consultados no site oficial em www.docskingdom.org .

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