Atrasos no SEF: Bruna teve de ir de Lisboa à Madeira para permanecer legal, Priscila não conseguiu ir visitar a mãe doente
Bruna pediu 500 euros emprestados para se deslocar de Lisboa ao Funchal, o único local onde pôde renovar a sua autorização de residência em tempo útil. Priscila ficou impossibilitada de acompanhar a mãe doente no Brasil. Relatos de imigrantes que desesperam com os atrasos no SEF.
Bruna P., uma brasileira de 33 anos a viver em Lisboa desde 2016, teve de pedir dinheiro emprestado para conseguir deslocar-se ao Funchal, na Madeira, o único local onde conseguiu ser atendida no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a tempo de renovar a sua autorização de residência que caduca no próximo dia 11 de Setembro. Quando há uns meses tentou agendar um atendimento no continente, o que lhe disseram é que não havia marcações até ao final do ano. “Comecei a desesperar e a ligar todos os dias, até que um senhor me disse que tinha uma data para o [passado] dia 5, mas na Madeira”, relata.
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