Pardal Henriques e o outsourcing da luta

Com a falta de empatia generalizada que os motoristas têm recebido nestes dias, incluindo da parte do Governo, do presidente e até – pasme-se! – do PCP, o negócio de outsourcing da luta vendido por Pardal Henriques tem tudo para prosperar.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

No momento em que escrevo estas linhas, a greve dos motoristas de matérias perigosas atingiu um estado de confusão no qual é difícil perceber o que nos espera. O futuro dirá se a intervenção do Governo numa disputa entre trabalhadores e empregadores do sector privado, alternando entre anúncios táticos e recurso a soluções musculadas, terá sido de alguma ajuda.

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