Woodstock: entre o caos e a tragédia iminente, nasceu música e liberdade, chegou o fim de uma era
Em 1969 500 mil pessoas reuniram-se em Bethel para um festival de música que se transformou em marco cultural. 50 anos depois, o que resta de Woodstock? Falámos com John Sebastian, que esteve lá, e com António Macedo, que acompanhou atentamente à distância
Mais próximo no seu campo de visão estava o palco encharcado depois de mais monumental carga de água. Depois dele, uma multidão imensa. 400 mil que se tornariam 500 mil à medida que o dia avançava. Ele, que acabara ali por um golpe de sorte, observava toda a agitação. Não estava sozinho. De um lado, Michael Lang, 24 anos, um dos promotores. Do outro, Chip Monck, 30 anos, responsável pela iluminação de palco que acumulara essa função com a de mestre-de-cerimónias do evento quando os promotores perceberam que lhes tinha escapado esse pormenor de contratar alguém para apresentar bandas e fazer anúncios entre actuações.
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