Devíamos estar distraídos à conversa, porque não demos pelo concerto começar. Não sabemos se foi com um gesto combinado, um sussurro ou um mote explícito que não ouvimos. O certo é que estávamos a terminar de almoçar – jornalistas, autarcas e “camponeses”, todos sentados na mesma mesa corrida, só se ouviam talheres e conversas cruzadas – e, de um momento para o outro, põem-se os homens a cantar modas antigas, sentados tal e qual, entre garfadas de cozido de grão e copos de três aviados de um trago.
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