Rir-se de Boris não é uma estratégia

A única estratégia possível é facilitar a vida ao Reino Unido, garantindo que as perdas para os europeus serão as menores possíveis. Haverá este discernimento em Bruxelas e nas principais capitais europeias?

Reserve as terças-feiras para ler a newsletter de Teresa de Sousa e ficar a par dos temas da actualidade global.

1. Na quinta-feira, Michel Barnier, o negociador chefe da União Europeia para o “Brexit”, e Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão, resolveram emitir as primeiras reacções públicas à entrada de Boris Johnson no n.º 10 de Downing Street. O primeiro enviou uma carta aos governos na qual recomendava que deveriam começar a preparar-se para uma saída do Reino Unido sem acordo, considerando que as afirmações do primeiro-ministro britânico na sua primeira declaração pública e as respostas às 129 questões que lhe foram colocadas durante duas horas e meia em Westminster são “inaceitáveis” e “não estão no mandato do Conselho Europeu”. O segundo telefonou a Boris para lhe dizer que “o actual acordo é o melhor e o único acordo possível”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.