Nas filmagens de La Casa de Papel, em busca do seu novo plano de assalto à cultura pop
Na sexta-feira, Tokio e companhia voltam a atacar. É uma série global em espanhol e “essa é a força da Casa, tentar fazer frente a uma ficção que sempre foi colonizada pelos EUA”, diz o criador Aléx Pina nos estúdios em Madrid. Trata traumas recentes com a leveza dos filmes de acção e, sem spoilers, abriu a porta do cofre ao PÚBLICO.
Uma visita a filmagens é um visto de entrada para um reino de artifício. Faz de conta que é um banco, faz de conta que são armas verdadeiras, faz de conta que é Tokio a fumar um cigarro e Denver a olhar para quem chega, intrigados com mais uma leva de jornalistas que chegam para ver como se faz La Casa de Papel. Mas independentemente de cenários e simulacros, a rodagem da terceira parte do êxito internacional que é um “recuerdo” de Espanha para o mundo é mesmo um banco de munições e de novas estrelas de macacão vermelho — a Netflix deu-lhe armas mais potentes e planeia novo assalto à cultura popular.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.