Câmara de Lisboa já cobrou mais de 17 mil euros por trotinetas mal-estacionadas
Desde a entrada das empresas em Lisboa, em Outubro do ano passado, já foram feitas também cerca de 390 mil viagens por mês.
A Polícia Municipal de Lisboa cobrou 17.145 euros em coimas por trotinetas mal-estacionadas, entre Fevereiro e o início de Junho, tendo removido 1820 veículos do centro da cidade nos últimos cinco meses, divulgou esta terça-feira a autarquia.
“A verificação das infracções detectadas tem sido, habitualmente, ao estacionamento em cima do passeio — zona pedonal — e fora do local destinado para o efeito”, explicou a Câmara de Lisboa à agência Lusa.
De acordo com o Código da Estrada, a coima a cobrar nos casos de estacionamento indevido tem o valor mínimo de 30 euros, sendo reduzida para metade no caso de velocípedes (como as trotinetas e as bicicletas).
O valor a pagar pelos operadores é por unidade.
O município salientou ainda que, à data, existem seis mil trotinetas partilhadas que realizam cerca de 13 mil viagens por dia.
Desde a entrada das empresas em Lisboa, em Outubro do ano passado, já foram feitas também cerca de 390 mil viagens por mês e cerca de três milhões em oito meses.
A autarquia explicou também que a criação de “zonas vermelhas”, interditas ao estacionamento de trotinetas, tem permitido também reduzir o número de estacionamento indevido destas viaturas.
A criação de “zonas vermelhas” tem permitido reduzir substancialmente o número de veículos indevidamente estacionados, segundo o município.
As zonas históricas — zonas vermelhas — de Lisboa são interditas ao estacionamento das trotinetas e bicicletas, fora isso, aqueles meios de transporte podem ser largadas pela cidade.
Zonas como Terreiro do Paço, Bairro Alto, Praça do Marquês de Pombal, Colina de Alfama, Castelo de São Jorge e Jardim da Estrela estão vedadas ao estacionamento quer de trotinetas, quer de bicicletas.
A autarquia realçou também que “reúne de forma regular com todos os operadores, procurando criar condições para potenciar a sua actividade e corrigir o que for necessário”.
De acordo com a Câmara de Lisboa, a principal prioridade do executivo é zelar pela segurança do espaço público e pela segurança de todos os utilizadores.
“A utilização e o estacionamento destes novos modos de transporte obedecem a regras e os utilizadores devem respeitá-las, tal como devem respeitar os outros utentes da via de forma a garantir a segurança de todos”, concluiu.